Castelo de Porto de Mós
Monumentos
Desde a sua fundação, o castelo de Porto de Mós teve muitas alterações até chegar ao monumento existente nos dias de hoje. Constitui um dos exemplos mais interessantes de alcáçovas em Portugal.
No local, existiu um posto de vigia romano, mas quando as tropas portuguesas chegaram a Porto de Mós, na época da conquista cristã, o monumento era uma fortaleza árabe. Foi conquistado pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, em 1148, com a ajuda de D. Fuas Roupinho, a quem o castelo foi posteriormente entregue.
Durante o reinado de D. Dinis, entre 1279 e 1325, a fortaleza recebeu obras de beneficiação e foi concedida a Carta de Foral a Porto de Mós. O rei ofereceu a localidade à sua esposa, a Rainha D. Isabel. A importância do município voltou a afirmar-se durante a Batalha de Aljubarrota, quando o castelo albergou D. João I e D. Nuno Álvares Pereira nas vésperas da batalha, em 1385. Por herança, o castelo passou para o neto de D. João I, e também de D. Nuno, D. Afonso, 2º Duque de Bragança, 4º Conde de Ourém e 1º Marquês de Valença, que o transformou num palacete residencial.
Após o terramoto de 1755, a estrutura ficou visivelmente danificada e o estado de abandono a que tinha sido confinado contribuíram para a sua ruína. Foi graças à classificação como Monumento Nacional, em 1910, e aos restauros entre 1936 e 1960 que se deu uma nova vida ao Castelo de Porto de Mós.
Porto de Mós