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É do romance “Todos os Nomes”, de José Saramago, que surge a ideia deste espetáculo de dança, que pretende juntar música e teatralidade em forma de crónicas dançadas.

Com conceção de Carlos Pinillos, o espetáculo transita o universo dos seus personagens e questiona o posicionamento ético destes frente às oposições construção/desconstrução, verdade/mentira e vida/ morte. Recorrendo a uma proposta repleta de obras musicais, com o ponto de partida no período romântico acompanhado de Tchaikovsky, Rachmaninov, Liszt, Saint-Saëns ou Schubert, até chegar aos nossos dias com Astor Piazzolla. Carlos Pinillos e Filipa de Castro não se encerram no presente para falar do que somos ou dos tempos que vivemos, propondo uma obra de caráter íntimo.