Parque Natural do Alvão
Áreas Protegidas
Acidentes geológicos que dão origem a espetaculares cascatas, uma grande diversidade de ecossistemas naturais e um património social preservado fazem do passeio pelo Parque Natural do Alvão uma romagem de autenticidade.
Na vertente oeste da Serra do Alvão, que integra o imponente maciço montanhoso onde se inclui a Serra do Marão, esta área protegida é percorrida pelo Rio Olo, que corre entre fragas e penhascos e atravessa as rochas nas Fisgas de Ermelo, caindo em cascatas de uma altura de cerca de 250 metros. Impressionante pela força das águas, este é um dos locais mais belos da região e está representado no símbolo do Parque.
O curso do rio Olo une duas realidades distintas. A uma altitude média de 1.000 m, na zona de Lamas de Olo, predomina o granito e a vegetação de alta montanha; em baixo, junto a Ermelo, onde a altitude ronda os 450 m, prevalece o xisto e a paisagem é verdejante como no Minho.
O xisto, o granito e o colmo são os materiais usados na construção das casas das aldeias típicas de Lamas de Olo, Anta ou Ermelo, em que o tempo corre tão devagar que parece estarmos muito longe de qualquer cidade, mas afinal o Porto fica apenas a uma hora de viagem. Para ter uma ideia do modo de vida das gentes destes lugares, visite o núcleo Ecomuseológico do Arnal, que recria o ambiente de uma aldeia tradicional do Alvão.
Siga os percursos sugeridos pelo Parque e aprecie os panoramas magníficos com atenção, pois talvez aviste um lobo ou um falcão peregrino, já que será quase impossível ver a águia-real, que está praticamente extinta. Se lhe restarem energias, experimente a adrenalina do rafting nos diversos cursos de água e, para recuperar do esforço, banqueteie-se com a excelente gastronomia regional, que reúne iguarias como a bola de carne e a vitela assada, cuja carne da mais alta qualidade provém de uma raça autóctone – a “maronesa”.
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